Quantas vezes já ouvimos — ou até vivemos — algo assim?
“Peguei um atestado, mas fui viajar.”
“Falei que estava doente, mas precisava de um tempo pra mim.”
É fácil apontar o dedo e julgar.
Mas... e se a gente olhasse para o que está por trás disso?
Será que o problema está mesmo na “mentirinha”?
Ou na dificuldade que muitas pessoas têm em serem transparentes com suas lideranças?
Em muitas empresas, ser honesto ainda é um risco.
Dizer que precisa de uma pausa, que está cansado ou que precisa resolver algo pessoal pode custar caro: julgamento, rótulos, perda de oportunidades.
Por isso, muita gente prefere inventar uma desculpa “aceitável” — como um atestado — do que ser sincero.
Mas o que isso revela sobre a cultura da empresa?
Ambientes de trabalho saudáveis se constroem com base na confiança mútua.
Quando líderes confiam em suas equipes — e vice-versa —, não há necessidade de esconder ou mentir.
Pessoas comprometidas entregam resultados.
E, quando sabem que serão respeitadas como seres humanos, sentem-se ainda mais motivadas, leais e produtivas.
O controle excessivo e a desconfiança constante minam a produtividade muito mais do que qualquer atestado “estratégico”.
É hora de abandonar a ideia de que “estar presente” fisicamente é sinônimo de comprometimento.
E isso nasce de diálogo, autonomia e senso de responsabilidade — não de controle.
A mudança começa pela liderança.
Líderes que escutam, que acolhem e que promovem conversas francas são os primeiros a criar espaços de transparência.
E o RH tem um papel fundamental nessa transformação: promovendo diálogos, treinamentos e experiências que coloquem o ser humano no centro das decisões.
Mentir para conseguir um tempo fora do trabalho é apenas um sintoma.
O diagnóstico? Falta de abertura, de escuta e de maturidade relacional.
Na Conexão Palestra, acreditamos que confiança se constrói com conversas sinceras e conteúdo que transformam.
Se a sua empresa está pronta para falar sobre isso, estamos aqui para somar.